A Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia (APPMBA) vem a público repudiar veementemente a matéria publicada pelo Jornal Correio da Bahia, nesta terça-feira (18), que tentou desqualificar a conduta do Soldado PM Joedson Andrade, brutalmente assassinado por marginais enquanto trabalhava, na tarde do último domingo (16), em Arembepe.
Com título tendencioso, “PM morto em Arembepe era de grupo de extermínio”, o conteúdo da matéria desrespeita a memória do policial que deu a sua vida ao longo de onze anos de serviço protegendo uma sociedade carente de segurança e refém da marginalidade. Além de causar dor ainda maior aos familiares e amigos enlutados.
A busca pelo furo de reportagem faz com que alguns veículos de comunicação divulguem notícias sem apurar de forma coerente e precisa as informações. O Sd PM Joedson não era réu como cita a matéria, ele era investigado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA) pela morte de dois elementos, que entraram em confronto com a guarnição a qual ele pertencia, vale ressaltar que os dois elementos tinham passagem pela polícia e até mesmo alvejaram a viatura.
O processo citado na nota, de fato, tramita em segredo de justiça, mas não afirma que Joedson, nem os outros guerreiros são réus, culpados ou inocentes. São investigados assim como em qualquer ocorrência policial do tipo.
O SD PM Joedson Andrade era policial padrão, cumpridor das suas obrigações, referência para a corporação. Na sua ficha constavam vários elogios. Ele era filho, pai, esposo e amigo, que morreu cumprindo a sua missão de proteger e salvar vidas.
A APPMBA repudia esse tipo de jornalismo sensacionalista, bem como profissionais que agem de forma irresponsável e sem qualquer empatia.